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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Eu Matei Elvis

“Acabou-se, foi se embora todos os ídolos”
Eu me derivei de todos meus ídolos. Penso que o fato de idolatrar alguém, me tornava limitado ao mesmo, ninguém é igual a ninguém, todos nós temos alguma característica forte que nos difere de outros. Como saber se pode ser tão bom quanto uma pessoa que você idolatra se sempre o coloca acima de você em qualquer situação. Vemos coisas fantásticas que o homem faz, inventa, cria. O homem não tem limites para viver e criar, quando se coloca alguém no alto sempre o veremos de baixo, pessoas consideradas gênios são como nós ou pelo menos pensaram como todos nós um dia. São testemunhas da vitória. O nosso potencial como seres humanos é ilimitado.

Outro ponto muito em comum é o ódio. Podemos odiar uma pessoa, objeto, situação tanto quanto alguém pode idolatrar o mesmo. Odiar e gostar são dois lados de uma mesma moeda. Pode ser até fácil deixar de idolatrar seus ídolos, mas deixar de odiar alguém parece meio estranho. Esse é um questionamento muito profundo no qual eu cheguei. Como e por que deixar de odiar essas pessoas que só fazem o mal? Temos muitas pessoas medíocres, falsas, egoístas e aproveitadoras, uma infinidade de más intenções.

Pensaremos da seguinte maneira: você é uma pessoa de nível avançado, vamos dizer assim. Por mais alto que seja o seu nível, o ódio continua sendo um sentimento muito baixo. Desta maneira uma pessoa de nível alto tem que se colocar muito abaixo para buscar este sentimento de ódio. Eu mesmo já não alimento mais o meu ego com raiva. Imagine se fossemos odiar cada pessoa, nós nos esgotaríamos de ódio. Eu prefiro odiar um pessoa que sege boa, desta maneira eu me coloco numa expectativa de um dia poder ser tão bom quanto ela ou até melhor – se espelhando nos bons nós nos juntamos a eles. Mesmo assim ainda não seria ódio.

Para mim pessoas boas servem de exemplo. Pessoas mal intencionadas não são nada.

Ainda que eu tenha um histórico sujo, marcado por brigas no decorrer da minha infância e pré-adolescência, todas elas serviram de aprendizado. Mas como lidar com o ódio diante uma situação delicada em que uma pessoa te ofende e te agride? Aprendemos por extinto a reagir, nos vingar, a não deixar barato.

Simplesmente não respondendo mais ao sentimento alheio. Aprendi a me vingar com flores. Você sabe que ele quer te deixar magoado, quer que você se sinta em uma angústia que ele mesmo se encontra. Presenteá-lo com flores o demonstra que você é inatingível a isso e que nada disso importa. Ele cria em seu ego um sentimento de raiva e magoa e quer que você compartilhe isso também, somente o ódio fará receptivo a tudo isso, através deste sentimento em comum, você respondera ao presente dele. Ambos compartilharam de um sentimento baixo, no final das contas os dois se auto-magoam. Quando você impede isso, e não reage a este estimulo, o ofensor fica com o sentimento de raiva somente para ele, ele ira se comover sozinho, se sentira solitário e confuso. Pois justamente o objetivo dele era ofender você, mas ele não conseguiu, pois você aprendeu a não se ofender, pois o ódio já não existe mais para você.

Mas antes de chegar a uma briga, não há nada melhor do que serem intensivamente leais aos seus amigos, acreditar na honestidade e comunicação nas relações. Sempre desconcertados com a desonestidade, a manipulação e outras formas de comportamento egoísta.
“Se alguém te bater no rosto ofereça o outro lado para bater também.”
Jesus Cristo

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