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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Do Menino Buda

"É difícil conhecer o mundo como ele é verdadeiramente, pois embora pareça real ele não o é, e embora pareça falso, ele não o é."
Buda, vendo que o palácio do prazer era realmente uma casa em chamas, abandonou-o e buscou refúgio e paz na floresta tranqüila.
Ali, na solidão e silêncio, adquiriu um grande coração de com paixão e concluiu: “este mundo de inconstância e de sofrimento é o meu mundo: estes néscios e descuidados homens são meus filhos; somente eu posso salva-los de sua ilusão e miséria.”
A causa do sofrimento humano encontra-se, sem dúvida, nos desejos do corpo físico e nas ilusões das paixões mundanas.
Por causa da ignorância e das falsas interpretações, os homens criam discriminação, onde, na realidade, não hás há. Inerentemente, não existe discriminação entre o certo e errado no comportamento humano: mas os homens, por causa da sua ignorância, imaginam tais distinções, julgando-as como certas ou erradas. Conseqüentemente, eles se entranham cada vez mais no mar de delusões.
Deste modo, o mundo da vida e da morte é criado pela mente, a ela se sujeita e é por ela regido: a mente é o senhor de toda a situação. O mundo do sofrimento é assim causado por uma mente mal orientada.
Tudo é portanto, criado controlado e regido pela mente. Assim como o carro segue o boi que o puxa, o sofrimento, segue a mente que cerca de maus pensamentos e de paixões mundanas.
No firmamento não há a distinção entre o leste e o oeste; os homens criaram, em suas mentes esta distinção e a julgam como verdadeira.

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