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terça-feira, 31 de março de 2009

Rain

Acho que sou sempre a ultima pessoa a admirar minha própria arte. De repente acordo dentro de um quadro abstrato e me torno a criança pintada na tela, onde posso escolher as cores de meu mundo. Minhas obras parecem tão familiares para mim que não me recordo. Será que sou eu mesmo que esboço no papel? Primeiro pintamos, depois entendemos o significado real.
Agora entendo quando semeamos aquilo que somos, pois neste momento de minha vida eu sou uma criança sentada de baixo da arvore, encantada com a natureza e que a tem como uma mãe.
Perdemos os olhos para as respostas sob nossas cabeças, aprendemos a procurar longe para acabarmos achando dentro de nós mesmos, dentro da categoria chamada simplicidade. Pintou no guarda-chuva.
Sete guarda-chuvas que apenas os olhos de criança são capazes de ver e sentir a proteção que as mesmas nos trazem. La fora chove, aqui não. Pintou os frutos da arvore da vida.
Dentro de mim há um místico, sentado sob o tempo, cantando sobre verdades, vestindo um manto iluminado, uma criança, que por sua velha mente nos traz lembretes de deus de que devemos sempre persistir, lutar, acreditar. Há alguma coisa além de qualquer coisa que a mente humana nunca concebeu.
A criança divina do sol. Estímulos da música nos vibra para a vida. Nos levam aos ares mais autos.
Toda vida pode ser observada na cortina da janela que o vento brinca; na música do silêncio; no entardecer do sol; no anoitecer da lua; nas folhas secas que a arvore deixou cair. Apenas precisamos deixar de olhar para ver; deixar de ver para sentir, descobrir que somos todos crianças de baixo de sete guarda-chuvas.

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