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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Thomas Moore - Natureza da Alma

As respostas aos nossos problemas nos rodeiam nas muitas vozes da natureza encantada e nas palavras e imagens obsedantes de nossos artistas e visionários religiosos. Todo o insight de que precisamos poderia ser encontrado numa biblioteca, na grande literatura das artes, humanidades e religiões, ou na meditação sobre uma única flor do jardim minúsculo diante da casa mais ordinária, porque a natureza, como ensinavam os monges medievais, também é um livro, instruindo aqueles que desejam com ela aprender.

O mundo está nos gritando, oferecendo-nos orientação, mas quando estamos ocupados demais elaborando nossas próprias respostas inadequadas, não podemos ouvir sua voz. temos de nos tornar crianças, como ensinou Jesus, sem qualquer sentimentalismo, ao dizer: ''Quem entre vós se tornar como uma criança conhecerá o Reino'', ou como o mestre zen Shunryu Suzuki aconselhou quando escreveu: “Como é importante que recuperemos nossa mente original ilimitada. Então sempre seremos fiéis a nós mesmos, em harmonia com todos os seres.”
Existe uma sutileza anterior ao aprendizado adulto e o moderno desenvolvimento da cultura, uma valorização da interiorização da natureza e do poder das pessoas e dos lugares. É uma sutileza que se pode perder atrás da ilusão de que nossos próprios valores, observações e intenções desenvolvidos são supremos. O primeiro passo para o encantamento, então, é recuperar a mente do aprendiz e o espanto da criança, esquecer algumas das coisas que aprendemos e às quais estamos presos. À medida que formos nos livrando de valores desencantados, um espírito novo e paradisíaco poderá fluir e então talvez descubramos a natureza da alma e prazer de ser participante, e não um mestre, na opulência da vida.
Do Livro: "A Emoção de Viver a Cada Dia" – Thomas Moore

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