Andando por uma rua, você começa a lembrar de um amigo que não vê há muito tempo e no qual raramente pensa. De repente dá de encontro com ele na esquina seguinte: pura coincidência. Mas, às vezes recebemos informação sobre outras pessoas, e o mundo pelo qual isso acontece parece ser paranormal. Tantos são os detalhes corretos que a explicação de mera coincidência parece inaceitável. Nas coletâneas de experiências supostamente paranormais, os casos de telepatia apresentam-se os mais comuns.
Veja um exemplo:
" Eu estava doente em casa de meus pais, depois de uma crise na qual experimentara uma mistura de Nietzsche, Strindberg, e a vida espiritual e religiosa. Estava deitada no sofá... meus pensamentos se voltaram para minha irmã, que morava com a família do outro lado da cidade. Subitamente, vi a janela de sua cozinha e a lenha empilhada, logo abaixo. Seus dois filhos brincavam em frente à pilha de lenha, e, de repente, vi a madeira cair na direção das crianças. Pulei do sofá e contei a minha mãe o que vira. Isso parece ter evitado o acidente. No dia seguinte, minha irmã fez-nos uma visita e contou que a pilha de lenha tombara exatamente como eu vira. A hora era a mesma. Falamos disso por muito tempo. Era fantástico."
As experiências telepáticas costumam estar ligada a sentimentos ou experiências fortes e intensos vividos pela pessoa chamada “emissor”, enquanto o “receptor” geralmente cuida de algo completamente comum, corriqueiro. Os termos “emissor” e “receptor” dão a impressão de que o processo se relaciona com a transmissão de rádio, o que não é verdade. Assim usamos a palavras “percipiente” para aquele que tem a experiência, e “agente” para o emissor, a pessoas que transmite algo ao percipiente.
A telepatia poderia ser considerado o fenômeno paranormal mais aceito fora dos meios parapsicológicos. Certamente contribui para isso o fato de que muitos tiveram suas próprias experiências que poderiam ter sido explicadas como telepatia: são as experiências mais comumente interpretadas como paranormais e espontâneas. A telepatia parece acontecer “naturalmente”, e de modo evidente, inteiramente diverso da clarividência.
Dr. Nils Jacobson - do livro Vida Sem Morte?
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